Quando falamos de T&D nas organizações, é importante considerar quais os métodos mais adequados (e seus impactos positivos) para educar colaboradores. O e-learning, método que se popularizou nos últimos anos, tem se mostrado uma das práticas mais eficazes na gestão e difusão de conhecimentos em uma empresa.
Neste conteúdo, abordamos o conceito de e-learning e suas vantagens, bem como as melhores práticas para implementá-lo nas organizações. Continue a leitura!
O que é e-learning?
Em tradução do inglês, e-learning significa “aprendizagem eletrônica” e representa uma modalidade de ensino à distância, com o uso da tecnologia e de ambientes virtuais de aprendizagem.
Uma vez que não demanda deslocamento nem alocação física das pessoas colaboradoras, o e-learning oferece autonomia, escala e flexibilidade, tanto para quem aprende quanto para quem gerencia os treinamentos.
Quais os modelos mais comuns de e-learning corporativo?
É possível implementar o e-learning em diferentes formatos, dependendo do objetivo de aprendizado e do perfil das pessoas colaboradoras. A seguir, descrevemos os modelos mais comuns.
1. Cursos assíncronos
São treinamentos gravados, que podem ser acessados a qualquer momento. Funcionam bem para temas mais conceituais e que não exigem aplicação prática direta, como:
- soft skills;
- cultura da empresa;
- onboarding;
- liderança, entre outros.
2. Cursos síncronos (ao vivo)
Aulas online com instrutores, em tempo real. Como permite a troca direta de ideias e dúvidas, o modelo é ideal para conteúdos técnicos e/ou que exigem mais interação direta.
3. Trilhas de aprendizagem
Percursos formativos compostos por diferentes formatos de conteúdo, mesclando vídeos, textos, quizzes, fóruns, entre outros.
São ótimos para conteúdos que demandam fixação e compreensão sequencial, como treinamentos de compliance ou passo a passo de ferramentas.
4. Microlearning
Conteúdos curtos, diretos e acessíveis, voltados a demandas do dia a dia. São especialmente úteis para reforçar aprendizados e manter o conhecimento ativo.
Alguns exemplos de bom uso de microlearning são:
- vídeos explicativos sobre o uso de determinada funcionalidade de um software;
- infográficos sobre um conceito da área de atuação, como "funil de vendas" ou "storytelling";
- tutoriais interativos para utilizar a IA de uma ferramenta; entre outros.
5. Blended learning
Por fim, o blended learning combina o e-learning com momentos síncronos ou presenciais.
É um modelo híbrido que funciona muito bem em demandas de aprendizagem que exigem interação + fixação conceitual + material de apoio para consultas futuras (programas de liderança, por exemplo).
Quando usar e-learning na minha empresa?
Você pode (e deve!) usar o e-learning em diferentes situações. Veja alguns exemplos:
- onboarding de pessoas colaboradoras: acelera o tempo de adaptação com conteúdos padronizados.
- desenvolvimento de lideranças: oferece escala e consistência na formação de quem lidera.
- formação técnica ou comportamental: treina hard e soft skills com conteúdo relevante.
- reforço de temas estratégicos, como cultura, metas, rituais e valores.
- capacitação contínua (lifelong learning): permite que as pessoas evoluam no ritmo e no momento que fizer mais sentido.
Quais são as vantagens do e-learning corporativo?
O e-learning, quando bem planejado e executado, pode ser uma das práticas mais eficientes para promover a gestão de conhecimento nas organizações. A seguir, elencamos alguns dos principais benefícios dessa prática. Acompanhe!
Redução de custos
Um programa de e-learning, de forma geral, é mais econômico para o orçamento de treinamentos. De acordo com a eLearning Industry, empresas que investem em e-learning economizam até 50% em comparação ao modelo presencial.
Transporte até o local de treinamento, espaço físico, energia, materiais complementares de estudo, alimentação e aluguel de equipamentos são alguns dos exemplos de custos que podem ser reduzidos com o aprendizado remoto.
Autonomia e individualização
Com o e-learning, o conhecimento é centrado no aluno, o que permite que ele tenha sua própria experiência de aprendizado, onde e quando ele quiser.
Além disso, esse modelo de aprendizado também leva em consideração as diferenças individuais de cada aluno e o fato de que cada pessoa aprende de formas diferentes.
Aprendizagem mais rápida
De acordo com uma pesquisa da Bradon Hall Group, o ciclo de aprendizagem de treinamentos na modalidade e-learning é entre 25% e 60% mais rápido, em comparação ao ensino presencial. Isso se dá por questões como:
- a redução do tempo com a locomoção;
- a liberdade da pessoa colaboradora poder aprender em seu próprio ritmo;
- a redução do período que seria destinado ao início e ao fim de uma aula presencial;
- e até mesmo a personalização dos conteúdos, que, em muitos momentos, são disponibilizados pensando justamente nas necessidades de aprendizado de cada pessoa.
Análise de dados mais completa
Comparando novamente com o modelo presencial, o e-learning também tem como vantagem uma melhor mensuração dos dados.
Hoje, existem várias plataformas de LMS que permitem uma visualização completa de dados sobre os treinamentos, por meio de dashboards e relatórios personalizados.
Com o modelo de e-learning, o programa de treinamentos corporativos pode ter um acompanhamento com indicadores importantes, como:
- taxa de adesão;
- taxa de abandono;
- reações;
- média de treinamentos por pessoa.
Melhora no clima organizacional
Os treinamentos corporativos, de forma geral, são importantes para a manutenção e melhoria do clima organizacional de uma empresa. Afinal, com eles, é possível investir melhor em conhecimentos necessários para a execução de tarefas ou até mesmo para o alcance de objetivos pessoais de cada profissional.
Com o e-learning, essa realidade não seria diferente. E como resultado de treinamentos personalizados e adaptados para a individualidade de cada pessoa colaboradora, as equipes passam a ser mais engajadas, motivadas e pertencentes a um ambiente de trabalho que realmente preza pelo desenvolvimento das pessoas.
A longo prazo, essa prática faz com que os profissionais se sintam mais capazes de executar tarefas complexas, propor e assumir desafios e melhorias no ambiente de trabalho como um todo.
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Boas práticas para implementar e-learning nas empresas
Implementar e-learning não é só “subir cursos” numa plataforma. Para gerar valor real, algumas práticas fazem toda a diferença:
- Conectar os conteúdos aos desafios do negócio: cursos soltos e genéricos dificilmente engajam. Priorize temas ligados aos desafios estratégicos da sua empresa.
- Personalizar trilhas por perfil ou papel: líderes têm desafios diferentes de analistas; times comerciais aprendem de forma diferente dos de produto. Tratar todo mundo igual pode reduzir o impacto do aprendizado.
- Criar um plano de comunicação: o sucesso de um curso depende da forma como ele é apresentado. Explique o porquê do conteúdo, como ele será usado e o que se espera de quem vai aprender.
- Incentivar a aplicação prática: o conhecimento só se transforma em competência quando é colocado em prática. Combine o e-learning com desafios reais, projetos e conversas com líderes.
- Acompanhar e analisar dados de uso e impacto: mais do que taxas de conclusão, avalie como os conteúdos ajudam a resolver problemas da empresa, melhorar entregas e desenvolver competências estratégicas.
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